About 'ME'

domingo, 13 de maio de 2012

MÃE

Foram nove longos meses, enquanto ELA incansavelmente me carregou junto a seu corpo, cuidando e se preocupando comigo, sem nem ao menos me conhecer, mas já me amando.
Eu nasci, para conhecer aquela linda mulher a qual eu deveria chamar de MÃE.
Desde o primeiro momento em que ELA me pegou no colo, eu já podia sentir todo amor que ela tinha por mim, e que eu desejava poder retribuir.
E depois de todas as noites em claro, enquanto eu chorava, ELA foi quem me pegou no colo pra me proteger dos pesadelos, ELA foi quem me amamentou, e quem, apesar de todo trabalho e incomodo, sempre me amou incondicionalmente.
ELA, que sempre foi 100% dedicação, que esteve ao meu lado em todos os momentos, cuidando, dando apoio, conselhos, sempre querendo tudo de melhor pra mim.
ELA, que nunca deixou faltar nada, que sempre cuidou de mim, e cuida até hoje.
ELA, que é responsável pelo meu caráter, pelo homem que sou hoje.
ELA, que desde o começo esteve comigo, tratando cada pequeno feito meu como uma grande vitória, cada detalhe insignificante sobre mim ELA tornava mais importante.
Eu estou aqui apenas pra tentar contar pelo menos 1% do que essa MULHER significa pra mim. ELA é uma guerreira a quem eu devo minha vida.
Hoje é o dia das MÃES que deveria ser todo dia, pois para mim tu é a melhor MÃE do mundo todos os dias.
Não é possível dizer em palavras o quanto eu sou grato por ser o teu filho, essa é apenas uma pequena maneira de eu tentar dizer o quanto tu é especial e importante em minha vida.
MÃE, eu quero dizer que EU TE AMO.

sexta-feira, 30 de março de 2012

É tristeza, com emoção, felicidade.

Venho por meio desse post noticiar, a saída de Rodrigo Tavares, da banda Fresno que deixará milhares de pessoas, com um sentimento parecido com o meu, posso dizer que esse cara, foi um ídolo que marcou, assim como a mim, também a outros milhares de FÃS.
Um grande musico, com um talento único, que junto com outros 4 talentosos, tiveram o  poder de emocionar muita gente com suas músicas.

Eis aqui a carta escrita por Tavares, justificando sua saída.

"Para mim seria muito mais fácil e coerente começar essa carta contando como conheci os caras da Fresno (se você preferir chamar “o” Fresno, por mim tudo bem. A banda tomou uma dimensão tão grande que independe de artigo para definir o substantivo). Mas prefiro começar agradecendo. Agradecendo ao Universo pela oportunidade que tive de, alguma forma, meu caminho cruzar o caminho de caras tão especiais quanto meus ex colegas de banda. Pessoas que admirei pelo talento e mantive por perto pelo caráter, amizade e, acima de tudo, parceria para todas as horas.


Alguns atribuem essa parceria a outras vidas, outros, ao carma. Pra mim, foram talentos diferentes que se completaram e juntos fizeram milhares de pessoas se emocionar, cantar seus dramas por meio de nossos dramas, sorrir por meio de nosso sorriso, e nos fazer muito, mas muito felizes, por conta da energia que nos incentivou a fazer coisas inacreditáveis. Realizamos nossos sonhos por meio dos sonhos de vocês: tocamos com Anberlin, abrimos para Bon Jovi, lotamos casas de show em todo país e, para quem ligou o rádio e a TV, no domingo a gente estava lá. No sábado...na terça, na segunda, no sofá da Hebe, nos primeiros lugares da MTV, na Rolling Stone, no Multishow recebendo prêmios que vocês nos deram com a dedicação de quem vive pra te fazer feliz. E vocês me fizeram.


Sair da Fresno não foi a primeira decisão difícil da minha vida. Pode ter sido a mais sentida por mais pessoas, pela proporção que o sucesso tomou, mas foi tão difícil quanto aceitar o convite de integrar a banda em 2006, já que na época eu estava na Abril. As experiências que adquiri com a Abril serviram para que eu crescesse e buscasse novos desafios. A Fresno foi um deles. Tocar sozinho no meu quarto, composições minhas, diferentes das que eu fazia com a banda foi outro. E, despretensiosamente, ouvir essas composições cantadas por diversos públicos, aonde quer que eu vá, é um desafio vencido.


Com a minha saída, a Fresno não vai acabar. Simplesmente porque ela é maior do que eu. Ela é Lucas, Vavo, Bell, Mario e vocês. Tive a honra de ter sido um "Paulo Nunes", um centroavante que ajudou a banda a se tornar o que é hoje; de contribuir; de colocar meu coração; minha alma e, junto com meus amigos, ajudar a a tomar decisões difíceis. Algumas muito acertadas, outras, nem tanto. Mas que nos serviram de base para seguirmos em frente. Fazermos diferente. Ousamos, criamos, e colocamos o nome da Fresno na História do Rock.


Agradeço principalmente por aprender com essas pessoas, Lucas, Bell, Vavo, Cuper, Mario, Lezo, e somar ao ponto de nos tornamos artistas respeitados, juntos ou separados.


Como um guri, com a Fresno, aprendi, cresci e aprimorei a arte que morava dentro de mim e que hoje se chama Esteban. Sou guitarrista de origem, mas era baixista em uma grande banda. E ficava entre voltar as minhas origens ou segurar uma bandeira que me era importante, mas, como artista, me limitava. Esses questionamentos foram ficando pesados e a hora de decidir, mais uma vez estava próxima.


Eu precisava focar minha energia em um dos eixos ou acabaria prejudicando os dois. E, em mais uma decisão difícil da minha vida, optei canalizar no Esteban. Como disse ontem alguém no twitter, meus princípios nunca deixaram que eu abandonasse as pessoas que me apoiaram e por quem tenho gratidão. Por isso, Lucas, Vavo, Bell e Mário: vocês sempre farão parte da minha trajetória, independente para onde ela seguir. Obrigada pelo apoio. Desejo todo o sucesso que o mundo puder retribuir o talento de vocês. 


Aos fãs, agradeço a generosidade quem tem demonstrado por mim e pela banda, mesmo surpresos e um pouco chateados com a notícia. Obrigada por me permitir entrar na vida de vocês, de ajudar a contar a história de cada um. Por me deixar dividir meus sentimentos por meio das minhas canções. Por me ajudar a enfrentar mais essa decisão e por saberem que a vida é cheia delas. Nem todas são fáceis.


Obrigada aos amigos - família que a gente escolhe. Obrigada à família que corre nas minhas veias. Imprensa, aos fã clubes, e a cada um de vocês. Se pudesse citaria os nomes de todos que já me fizeram feliz. Como não posso, quero que saibam que serei eternamente grato a cada um de vocês.


“Não ouse desistir de tudo que você sonhou."


Rodrigo Tavares


30 de março de 2011."

Tavares, saiba que tu junto com a fresno deixou uma marca no coração de cada um que ouviu tua música, e saiba também que tu farás muita falta e deixará saudades na fresno. Mas garanto que tu terás muito sucesso em tua escolha.
Acho que falo em nome de todos os teus FÃS quando digo, "Tavares estamos contigo, onde tu estiver".

domingo, 18 de março de 2012

Confusão.

PORRA, eu sou muito confuso. Tinha desistido de usar isso como diário pessoal, mas não resisti a  tentação de voltar a escrever.
Esse ano (2012), o mundo está beirando seu fim. O  que era de se esperar, afinal eu estou com vontade de arrumar emprego.
Mas voltando ao "importante" eu tranquei minha faculdade por um semestre, após 1anos perdido, 15 matérias, aprovação em apenas 1 (tudo por ser vagabundo e infantil) eu resolvi estudar para fazer concursos públicos, e enfim arrumar um emprego bem remunerado.
Fora isso, em minha vida "amorosa" muita coisa aconteceu, muita decepção (que me fez crescer). Ando solteiro. Mas sinto que a vida de solteiro não serve pra mim. Eu gosto de namorar, me apaixonar por alguém que goste de mim do mesmo jeito. Eu ando conhecendo uma menina que acho que pode ser essa pessoa, mas isso só o tempo vai dizer. Não posso e nem quero apostar em nada, pois já me machuquei muito com isso, e ando mais prevenido, mas ainda aberto a novas paixões.
E tenho que contar também que eu e meu melhor amigo/irmão começamos um canal, muito legal de vídeos de humor. E já estamos quase fazendo uma miniatura de ameaça de sucesso em nossa cidade. @2lostboys
Por agora é isso.
Até mais ver.

domingo, 9 de outubro de 2011

Era dia 7 de outubro'

 Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre. Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas… Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar. 
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana. 
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar. Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno. 
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia. - Ah, cara… – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas… É difícil demais!
- Eu sei bem como é… Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: “Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais.”
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. “Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo ! 
PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?”
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, 
O coração do homem de sua vida batia dentro dela.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Para que fomos lá?

Meu amigo/irmão Bruno me falou sobre uma ida da mãe dele até a defensoria pública.
Neste dia ela voltou pra casa com a notícia de que não havia defensor publico disponível, que o fórum estava sem internet e que não havia funcionários, que só quem trabalhava eram estagiários.
O Bruno me sugeriu fazermos um vídeo/denúncia sobre o fato.
Aceitei, e combinamos de ir ao fórum no outro dia. O único problema é que o fórum de minha cidade é muito escondido e longe de tudo.
No outro dia de manhã me veio um pensamento.. "eu sou menor emancipado, portanto sou legalmente maior de idade", por isso eu respondo por meus atos. Então para filmar algo lá usando a imagem de outras pessoas eu precisaria de uma autorização da pessoa, senão ia com certeza dar MERDA pro meu lado. Perdi minha manhã inteira na internet atrás de um modelo de autorização de uso de imagem, consegui uma que falava sobre um divórcio e o uso de videos, e alterei até me ser útil.
De tarde eu e o Bruno saímos para ir lá.. filmadora microfone notebook, equipamento completo, saímos, mas antes tivemos que parar em uma loja comprar um adaptador  (P10 > P2) pra ligar o microfone no notebook.
Depois disso andamos feito CAVALOS pra chegar até o fórum.
Quando chegamos lá, ficamos na entrada em uma situação estranha, lá estávamos nós no pequeno espaço que tem antes da máquina de detector de metais, os dois de mochilas nas costas, com caras de maus, analisando o ambiente e pensando no que fazer, enquanto o segurança já nos olhava um pouco assustado.
Depois de analisar bastante o Bruno bota o celular no ouvido e voltamos para fora do fórum, ele ligou pra mãe dele e avisou que todos os funcionários estavam trabalhando e não apenas o estagiários.
mas mesmo assim voltamos para dentro do fórum, onde o segurança nos encarava novamente, mas dessa vez nós prontamente abrimos nossas mochilas e mostramos que não havia nenhuma arma ou bomba nas mochilas. Passamos por ali e fomos na defensoria pública conferir a situação, antes de ligar a câmera e fazer qualquer coisa.
Fomos bem atendidos por um secretário.
E concluímos o seguinte: realmente não havia um defensor disponível, já quanto ao problema da internet, foi um equívoco, o fórum tinha internet, apenas a defensoria que não tinha pois era uma parte desvinculada do fórum.
Então saímos de lá com o rabo entre as pernas sem uma matéria e com uma enorme caminhada pela frente.
Fui buscar minha namorada no colégio dela, me despedi do Bruno e fui cortar o cabelo.
Terminei meu dia com uma janta na casa da namorada.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amor.. um ciclo infinito de decepções

O texto a seguir foi retirado do BLOG Smile apenas postei porque achei muito interessante e o que diz é bem  verdade.


 Eu te amo. Você me ama?

Situação 1

Amo - ela respondeu e eles se beijaram. Mas acontece que ela não o amava. Talvez até o amasse, mas não tanto quanto ele a amava e tinha plena consciência disso. Ela gostava dele só o suficiente pra não querer quebrar seu coração com a rejeição. Namoraram alguns poucos meses e terminaram. Ela superou rápido e ficou com outro, depois outro e depois outro... Ele não superou tão facilmente. Passou a enxergar todo o mundo sob uma nova perspectiva e era como uma facada no coração a cada um que ela ficava. A ferida era tamanha que ele criou uma fobia tão grande a ponto de nunca mais se sentir à vontade pra dizer que amava uma outra menina. Talvez ele nem conseguisse mais amar outra menina.

Situação 2

Não. - ela respondeu e eles se despediram ali. Foi difícil para os dois pois se gostavam muito. Talvez até o amasse, mas não tanto quanto ele a amava e tinha plena consciência disso. Ele ficou triste por alguns poucos meses, mas superou com uma certa facilidade, já que o sentimento que jazia em si não fora alimentado. Pouco tempo depois, ele encontrou outra menina a qual ele realmente gostava e disse que a amava. Volte ao início do texto.

A vida não é um conto de fadas.

sábado, 6 de agosto de 2011

Nº 123 'CONTINUAÇÃO'

No meu crachá dizia

Senha: 123
Altura: 1,85 m
Peso: 85 kg
Cintura: 94 cm
Cabeça: 58cm
Sapato: 43
Força muscular: 100

Depois de terminar essa parte já era 1h da tarde e eu e meus companheiros de grupo não havíamos comido nada. Eis que o Soldado que era responsável pelo nosso grupo nos levou até um local novo. Não sabíamos onde era. Até que ao nos aproximarmos vimos escrito em letras grandes 'REFEITÓRIO', ficamos todos aliviados, pois finalmente iríamos comer algo.
Engano nosso. Chegamos lá e fomos surpreendidos por mesas com folhas lápis e borrachas.
Tivemos de fazer testes de QI e de desenho edepois marcar um questionário que definiria para qual unidade do quartel iríamos depois.
Comunicação - Infantaria - Engenharia
Eu queria comunicações então respondi de acordo.
Após o término do questionário. Passamos pela entrevista onde sargentos decidem se podemos ou não servir.
Quando pensamos que havia terminado.. 'SURPRESA' tínhamos que fazer dois testes, um de Conhecimentos Gerais, e um outro que englobava 4 testes de aptidão.
Já eram 3 horas da tarde, estávamos exaustos pelo teste físico e por ficar em pé no frio e no sol, e famintos. Eu inclusive não ingeria nada desde as 22 horas da noite anterior. Esses testes eram feitos por partes.
Tínhamos 5 minutos para resolver cada parte, e cada parte tinha 15 questões.. Não é preciso ser um GÊNIO pra perceber que as condições não estavam ao nosso favor.
E finalmente depois daqueles teste o Capitão entregou os certificados de alistamento chamando um a um pelo nome.
Eu fui um dos últimos a ser chamado, e saí de lá com vontade de matar o primeiro militar que visse na minha frente. É claro que eu tinha vontade mas nem um pouco de coragem de fazer isso.
Esse dia foi classificado com muito ruim ou péssimo.

Nº 123

Esse certamente vai ser um post bem longo.
Nesta sexta feira eu passei por uma experiência que todo homem deve passar quando chega perto dos 18 anos. Uma experiência militar...

'kkk
                        FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA

Passei por uma experiência diferente da foto.
Alguns meses atrás tive de comparecer a junta do serviço militar para efetuar meu alistamento, onde fui avisado de que deveria comparecer as 07:30 da manhã do dia 05/08 em uma quartel de minha cidade. Por coincidência nesse mesmo dia eu estou completando um mês de namoro com minha namorada Renata.
No dia determinado acordei as 06:00 da manhã, fui até a cozinha passei um café bem forte para tirar o sono e me aquecer. Eu queria causar uma má impressão no local para que eu não fosse chamado para servir, então minha primeira medida foi não tomar banho nem arrumar o cabelo.. eu nem ao menos escovei os dentes, fui do modo como acordei.
Chegando lá percebo que todos ali presentes estavam bem arrumado e de banho tomado, eu era o único em mau estado.  
Chegando lá exatamente no horário me deparo com um pelotão dividido em filas de 10 pessoas, os outros rapazes que haviam chegado no mesmo tempo que eu se uniram a mim numa nova coluna daquele pelotão.
Depois de uma hora e meia parado em pé ali num frio que se aproximava dos 0°C  chegou a minha vez de ser chamado. Entrado no local vejo um grupo enorme todos com crachás e sentados em cadeiras escolares. Na entrada entreguei me certificado de alistamento, e recebi um crachá com o numero '123'e fico sentado a esperar a chamada de meu número. Depois de uma meia hora meu número foi chamado apresentei minha identidade e CPF e tornei a me sentar.
Então reparei que estavam aos poucos formando grupos de 20 pessoas por ordem de número.Quando chamaram o meu grupo que ia do 105 ao 125 fomos levados a um lugar onde começaria a inspeção física.
Chegando no local a primeira coisa foi sentarmos em ordem numérica e sermos examinados por uma dentista do exercito. Nessa etapa 4 rapazes(sortudos) foram eliminados.
Na etapa seguinte nos mandaram ficar apenas de cueca, e começou a parte física, com diversos exercícios. Achei que nesta parte me sairia mal, afinal já conheço bem minhas 'INcapacidades físicas, mas incrível mente eu estava me saindo muito bem, o que não era bom afinal eu não queria servir. Tive que reduzir meu ritmo.
A etapa seguinte foi o exame genital, ai começou o FESTIVAL do PREPÚCIO afinal homens no frio ficam como bebês..
Após tudo aquilo, fozeram um teste de visão, nos pesaram, mediram cabeça , cintura, força altura, e até o tamanho de nossos pés.
O resto desse texto continua no próximo post começando pelos meus dados.

sábado, 30 de julho de 2011

Se fosse eu, me matava

Queria fazer apenas um desabafo rápido.. Quero falar sobre um indivíduo que me faz sentir pena, acho que não é necessário dizer seu nome. Essa foto diz tudo


Caso alguma alienado não tenha entendido o homem na foto NÃO é o tal indivíduo, esse é o Felipe goleiro do flamengo, que defendeu com facilidade o pênalti cobrado por esse INFELIZ


Qual a semelhança entre as duas fotos?
Esse idiota perdeu 2 pênaltis. O primeiro com certeza todos devem lembrar.. foi um BALAIO pra longe do gol no jogo Brasil x Paraguai, onde todos os outros brasileiros erraram também.
já o segundo foi de longe muito mais humilhante.
No jogo Flamengo x Santos onde após tentar dar uma cavadinha #FAIL mandando a bola fácil nas mãos de Felipe foi humilhado pelo mesmo que fez algumas embaixadinhas como mostra a foto acima. 
Por isso tenho PENA desse "jogador" que eu acho que não merece estar vestindo a camisa de nossa seleção.